O destino dos refugiados ambientais


                     

Os refugiados ambientais, devem ser vistos como pessoas especiais, assim como os migrantes, que tanto Graciliano Ramos fez menção em Vidas Secas. Ninguém quer mudar à toa do seu lugar de origem. Mas o instinto de sobrevivência faz que quando um lugar não oferece o mínimo ou o básico para se viver, a melhor opção é procurar um destino mais seguro que forneça alimento, oportunidades e abrigo tanto para si como para a família. Foi por esse motivo, que muitos nordestinos camponeses vieram para São Paulo e Rio de Janeiro, num período que o Brasil era incipiente na industrialização, porque a seca dificultava a permanência deles nas terras infrutíferas da caatinga, com isso as grandes metrópoles davam um toque de esperança e alento.

O aquecimento global tem uma ação direta do homem com relação à natureza. Os habitantes que residem em lugares vulneráveis e de riscos climáticos quando ocorre um acidente natural que põem suas vidas em perigo, a única forma de escape é o deslocamento, tanto pode ser no próprio território como em países vizinhos. E recomeçar uma nova vida em outro lugar não é uma tarefa fácil, principalmente em outra nação, sem falar da questão cultural, aprender uma nova língua e muita das vezes, lidar com a xenofobia, o preconceito a coisas e pessoas estrangeiras.

Os desastres naturais, como os terremotos, fome e guerras, embora sejam vistos como algo corriqueiro ao longo da História, o que podemos analisar é que o aquecimento global, e o capitalismo desenfreado e a Revolução Industrial,   trouxe alguns avanços, mas também uma marca negativa tanto na atmosfera como na desigualdade social, fazendo com que a natureza perca sua vitalidade por conta dos gases tóxicos emitidos, agravando assim a saúde do planeta terra e como consequência, o aumentando da temperatura terrestre, o derretimento das geleiras e o deslocamento de pessoas, os refugiados ambientais.

Portanto, para se diminuir o contingente enorme de refugiados ambientais, o foco dos países, como a própria ONU(Organização Mundial das Nações Unidas), tem que unir forças no combate a emissão de gases tóxicos, desmatamentos e conscientizar a população mundial sobre suas ações, governos e empresas.

 

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